CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Que há, pra’lém do sonhar meu…
Que há, pra’lém do meu sonhar, que m’encandeia
Sem que se me acabe no sono, o mito
De que sou eu criado e suposto dono,
Que há pra lá do sonhar meu, no trilho
Sem asfalto se eu cego e mudo, não mando
Naquilo que se diz ter saído da cadeia
Ou de outros menos mundos, visão. Perdido
Na solidão, estrangeiro no cais, na vida.
O que há para lá do sonhar com que lido
E o saber meu, não alcança nem m’afasta,
É vago, ligeiro e mudo, quando vejo, já era,
Abstracto como um sonho ocultista, perdido,
Parado e branda cal, calmo
Nada. A eternidade? O ar…?
Que há para lá do sonhar e fulge e aflige,
Meu não é,nem me completa, nem m’contenta,
Contemplo-me eu, da alma
E mando parar na noite esguia
O Cego louco, que sou eu, urdi
Os sonhos e o que urge, m’encadeia…
Jorge Santos (10/2014)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 729 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | farol | 0 | 1.980 | 12/16/2010 - 22:55 | Português | |
Poesia/Geral | Na Pressa de Chegar | 0 | 2.598 | 12/16/2010 - 22:54 | Português | |
Poesia/Geral | Frases Partidas | 0 | 1.816 | 12/16/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Geral | No cair do Medo | 0 | 1.365 | 12/16/2010 - 22:52 | Português | |
Poesia/Geral | Falta de definição | 0 | 911 | 12/16/2010 - 22:50 | Português | |
Poesia/Intervenção | Voto em Branco | 0 | 1.136 | 12/16/2010 - 22:49 | Português | |
Poesia/Geral | Quem Sonhou o Amor | 0 | 1.630 | 12/16/2010 - 22:47 | Português | |
Poesia/Geral | O fim dos tempos | 0 | 1.354 | 12/16/2010 - 22:45 | Português | |
Poesia/Geral | Cordéis ,Seis | 0 | 1.419 | 12/16/2010 - 22:40 | Português | |
Poesia/Geral | Palavras Meias | 0 | 1.309 | 12/16/2010 - 22:30 | Português | |
Poesia/Geral | Y GREGO | 0 | 1.767 | 12/16/2010 - 22:28 | Português | |
Poesia/Geral | Muda esperança | 0 | 1.104 | 12/16/2010 - 22:27 | Português | |
Poesia/Geral | Sou D'tod'o TaMaNhO | 0 | 1.378 | 12/16/2010 - 22:25 | Português | |
Poesia/Geral | Cabra Cega | 0 | 1.289 | 12/16/2010 - 22:23 | Português | |
Poesia/Geral | Fuga do dia | 0 | 960 | 12/16/2010 - 22:21 | Português | |
Poesia/Fantasia | Gê | 0 | 1.395 | 12/16/2010 - 22:20 | Português | |
Poesia/Dedicado | Um pouco de Tu | 0 | 1.155 | 12/16/2010 - 22:17 | Português | |
Poesia/Fantasia | O Licórnio | 0 | 1.433 | 12/16/2010 - 22:16 | Português | |
Poesia/Geral | Cheiro a beijo | 0 | 1.218 | 12/16/2010 - 22:12 | Português | |
Poesia/Geral | Viagem sem retorno | 0 | 782 | 12/16/2010 - 22:05 | Português | |
Poesia/Geral | Pouco m'importa | 0 | 1.204 | 12/16/2010 - 22:03 | Português | |
Poesia/Fantasia | Navio fantasma | 0 | 1.693 | 12/16/2010 - 22:00 | Português | |
Poesia/Geral | Lilith | 0 | 1.095 | 12/16/2010 - 21:59 | Português | |
Poesia/Intervenção | Canção do pão | 0 | 1.488 | 12/16/2010 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | O último poema | 0 | 752 | 12/16/2010 - 21:52 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
, quando vejo, já
, quando vejo, já era,
Abstracto como um sonho ocultista, perdido,
Parado e branda cal, calmo
Nada. A eternidade? O ar…?
, quando vejo, já
, quando vejo, já era,
Abstracto como um sonho ocultista, perdido,
Parado e branda cal, calmo
Nada. A eternidade? O ar…?
Que há, pra’lém d sonhar eu…
Que há, pra’lém d sonhar eu…