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A sombra de mim
Revivo imagens
No espelho da vida,
De longínquas paragens,
Na mente retidas.
Sou sombra sem rosto
Nesse espelho reflectida,
Que a contragosto
Vai sendo substituída
Sou, agora,
A sombra de mim,
O definhar da aurora
De um viçoso jasmim.
Memórias sem fim
São o meu tesouro,
E a poesia em mim,
Um eterno namoro.
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segunda-feira, abril 16, 2012 - 15:27
Ministério da Poesia :
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Comentários
o tempo que passa o espelho
o tempo que passa
o espelho é memória
são nas paLavras que me guardo.
gostei muito,
Beijo
Muito obrigada pelo comentáio
Muito obrigada pelo comentáio Maria Butterfly. São os teus comentários e de outras pessoas que embelezam esta minha página. Adoro lê-los (quem não fica satisfeito?)
Bjs amiga
É sem dúvida difícil de
É sem dúvida difícil de encarar a passagem do tempo por nós,
mas temos que ir aprendendo a perder, faz parte da vida, olhemos
então para o que ainda existe vivo dentro de nós.
Gostei muito de ler-te, me identifico na tua escrita nostálgica
tal como eu também a escreves com a alma.
Bjs, fica bem.
Olá Natália, Quão verdadeira
Olá Natália,
Quão verdadeira e profunda é a frase que aqui mencionas PERDER. Conforme vamos ganhando em anos na idade, vai-se perdendo sempre alguma coisa. Daqui para a frente é só perder....
E, sim, a nostalgia identifica-nos a ambas.
Beijinhos e obrigada pelo comentário
Querida Nostalgia
A começar pelo título,remete a uma beleza enigmática,onde o poema desvenda uma sabedoria em sentir a vida e ficar em paz com auto-aceitação e o auto-respeito...
"Sou,agora,
A sombra de mim,
O definhar da aurora
De um viçoso jasmim."
Lindo,lindo!!
Estou cada vez mais a adorar ler-te...
Beijo.
Querida amiga
Querida amiga Suzete,
Agradeço muito as tuas lindas palavras. Elas são para mim a sobremesa, no fim da refeição, que se degusta com enorme prazer.
Beijinhos