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Vazio.

Separados
desde o início,


Ainda anseio estar contigo.


Submersos em momentos de silêncio.


Mas foi o vazio
quem me saudou,
não tu.


Foi o vazio.
O vazio todo.



Nada saciado.
Nada cumprido.

Durmo sonos inquietos


onde não entram sonhos,


e sinto o meu corpo árido, em branco.


sozinho nesse vácuo.
 

O desconhecido em mim quer ver,


a dura realidade,


a minha paixão intocada,

que clara,
busca ansiosa os teus olhos, mas,

encontra-os sempre vazios!

sempre o vazio, o vazio!


Sei agora o que é desespero.


Meu desespero indefeso e sujo,


aquele que nem te mostro,

que te escondo nestas palavras. 

Para que não sintas o vazio das minhas lágrimas.



E o mais estranho é,


que o vazio nunca se some,
desaparece,

morre!


O vazio não enche e tem fome,

de estar vivo.



Eu não to mostro, descansa! 

Olhei em tempos,
e vi um amor já saciado, eu vi-o,

mas não mais,



nunca mais um amor vazio.

 

Casimiro Teixeira

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sexta-feira, janeiro 6, 2012 - 14:40

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neomiro

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