CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A árvore que está no meio
A árvore que está no meio
A água que está no seio.
E a multidão que faz o fogo
... para aquecer o peixe
para adormecer o filho.
A árvore que está no meio
A água que está no seio
A multidão que pega no barro
para fazer a casa, para fazer o prato.
É a multidão que faz o fogo
para aquecer as mãos
para aquecer o peixe
fazer o poema, fazer a canção.
E dedicar á árvore
que está no meio
á água que está no meio
da terra mãe.
A multidão dessa gente que faz do fogo a
farinha do pão. que faz dessas mãos o suor quente
para cozer o pão frio da barriga da fome.
A árvore que está no meio
a água que está no seio.
E toda a declaração, toda a multidão
que faz da água e faz do fogo
como faz com as palavras
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2157 leituras
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | O noite vem vestir o povo | 0 | 2.010 | 07/11/2011 - 08:21 | Português | |
Poesia/Geral | A noite é uma mosca | 0 | 2.295 | 07/10/2011 - 08:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | Estás dentro do poço | 1 | 1.826 | 07/09/2011 - 17:18 | Português | |
Poesia/Amor | Anda não fiques ai | 0 | 2.273 | 07/08/2011 - 08:00 | Português | |
Poesia/Geral | De que amarga água | 1 | 2.350 | 07/07/2011 - 02:55 | Português | |
Poesia/Dedicado | Os bichos e as pessoas | 0 | 2.344 | 07/05/2011 - 10:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | Escrevem na pele com tinta limão | 0 | 2.370 | 07/04/2011 - 13:31 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Como se faz para levantar o corpo | 0 | 2.352 | 07/03/2011 - 14:18 | Português | |
Poesia/Geral | A morte da mulher do dono do hotel | 0 | 2.918 | 07/03/2011 - 12:59 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Os dias marcados no corpo | 0 | 2.623 | 07/02/2011 - 22:15 | Português | |
Poesia/Amor | Fim | 1 | 1.753 | 07/01/2011 - 22:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Vamos juntar palavras | 1 | 1.844 | 07/01/2011 - 17:07 | Português | |
Poesia/Amor | O amor se escondeu | 0 | 1.638 | 07/01/2011 - 09:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Volto no mar | 0 | 2.403 | 06/30/2011 - 08:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A lembrança é uma faca | 2 | 1.108 | 06/29/2011 - 23:58 | Português | |
Poesia/Geral | Os barcos que se perdem dos rios | 0 | 1.972 | 06/27/2011 - 17:21 | Português | |
Poesia/Aforismo | O fogodas mãos | 0 | 1.913 | 06/26/2011 - 20:35 | Português | |
Poesia/Amor | Vou virar essa carta pra ti | 0 | 1.661 | 06/26/2011 - 13:32 | Português | |
Poesia/Poetrix | A transparencia ou o outro modo de criar um pacto | 0 | 1.671 | 06/26/2011 - 09:09 | Português | |
Poesia/Geral | Vou-te contar menino | 1 | 2.110 | 06/25/2011 - 17:45 | Português | |
Poesia/Erótico | Como era aquele movimento | 0 | 1.959 | 06/24/2011 - 22:09 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Vou sacar um cigarro | 0 | 2.052 | 06/24/2011 - 19:51 | Português | |
Poesia/Fantasia | Quando se prova a folha da coca | 0 | 3.085 | 06/24/2011 - 16:12 | Português | |
Poesia/Geral | As lagartas andam no deserto | 0 | 2.046 | 06/24/2011 - 14:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Como me soubesse a triste | 1 | 2.516 | 06/24/2011 - 09:32 | Português |
Add comment