CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Último Poema
O último poema
Nada me apaixona mais
Do que imaginar o meu último poema
E escreve-lo apenas p’lo prazer de escrever,
Pra ser honesto
Não teria rima, pontos finais,
Nem vírgulas, nem hífen ou sujeito
E no fim provável diria: -- “já volto”.
No meu último poema,
Seria ingénuo, como na infância e sem peso
(tal qual era no primeiro), dispensaria predicado.
Um ramo crescido, seria meu improvisado poiso,
Observando-me d’afastado,
E pra que não soasse, a denúncia de suicídio,
Escreveria no final feliz: --p.s“volto já”
O meu último poema
Teria rolha de cortiça pra que não se afogasse
E frasco de fosco vidro anil e verde
Pra se fundir no limo sargaço
Ficaria a vê-lo de um rochedo
Perder-se mar com a minha paixão dentro
E finalizando a ultima estrofe: “já não volto”
Jorge santos (10/11/2010)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 16734 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 3.865 | 02/16/2013 - 22:59 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 2.393 | 12/30/2011 - 13:24 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 3.493 | 03/11/2011 - 23:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 5.059 | 03/02/2011 - 16:29 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 2.790 | 02/03/2011 - 21:23 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 1.990 | 02/01/2011 - 23:07 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 4.208 | 01/28/2011 - 18:02 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 4.983 | 01/15/2011 - 21:33 | Português | |
Poesia/Geral | Não mudo | 0 | 3.475 | 01/13/2011 - 13:53 | Português | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 10.449 | 01/13/2011 - 12:02 | Português | |
Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 5.661 | 01/13/2011 - 12:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | Roxxanne | 0 | 4.857 | 01/13/2011 - 12:00 | Português | |
Poesia/Geral | Oração a um Deus Anão | 0 | 6.943 | 01/13/2011 - 11:58 | Português | |
Prosas/Saudade | O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas | 0 | 5.106 | 01/13/2011 - 11:57 | Português | |
Poesia/Geral | O fim dos tempos | 0 | 5.816 | 01/13/2011 - 11:52 | Português | |
Poesia/Geral | Terra á vista | 1 | 3.064 | 01/13/2011 - 02:13 | Português | |
Prosas/Lembranças | sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês | 0 | 10.710 | 01/13/2011 - 00:58 | Português | |
Poesia/Geral | Não sei que vida a minha | 1 | 2.110 | 01/12/2011 - 22:04 | Português | |
Poesia/Geral | o céu da boca | 0 | 5.546 | 01/12/2011 - 16:50 | Português | |
Poesia/Geral | Dispenso-a | 0 | 2.690 | 01/12/2011 - 16:38 | Português | |
Poesia/Geral | estranho | 0 | 5.539 | 01/12/2011 - 16:36 | Português | |
Poesia/Geral | comun | 0 | 6.143 | 01/12/2011 - 16:34 | Português | |
Poesia/Geral | desencantos | 0 | 2.724 | 01/12/2011 - 16:30 | Português | |
Poesia/Geral | Solidão não se bebe | 1 | 3.649 | 01/12/2011 - 03:11 | Português | |
Poesia/Geral | Nem que | 3 | 3.712 | 01/11/2011 - 11:39 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.