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1993-2008; 2011-?

1993-2008; 2011-?

Como um fogo que arde fora de tempo
Sempre atrasado para tirar proveito do momento.
Como a queima mais lenta no decorrer do ápice
Sempre em queda no mais longo cinzeiro súplice.

Os pensamentos, eles vêm frenéticos,
Já na véspera de uma noite em que perco sono
E neles obceco sem um franja de sintonia,
Fora de um corpo que há muito não é abono.
Os medicamentos, eles devoram tudo menos a disforia!

É algures na exaustão que a sua brevidade me é espoliada
E aí não me importa se és o implorado farol delusório,
A célebre febre de outrora que mais auguro
Dissolvida numa das cenas-limite que cada segundo é na minha mente,
Enquanto o suspense de caras familiares repousa na minha frente,
Perante as pedras pulantes de um riacho de um conto imaturo.

Inspirada que está a beleza de um tão receado niilismo,
Vou fazer as malas e acelerar até à beira do abismo!
Porque até mesmo o castelo no cimo do topo da montanha
Não deixa de estar na companhia do fosso no fundo do vale,
Não deixa de oscilar entre o ar e o mar!

É tempo de jogar com as cartas que tenho,
De usar baralhos amigos na manga.
Os mesmos da ponte do meu desenho,
A mesma que construirei e destruirei,
Sob a razão de uma ignorância que é bênção,
Por fim distante de uma margem a que jamais retornarei!

Costumavas afirmar sem hesitar:
"As sombras são os ontens a que não podes escapar."
Mas há uma fenda no teu argumento,
Pois eu desafiei-as na latitude "amanhã"!
Eu irei conter os demónios bem pela manhã!

Parei de querer virar o meu mundo do avesso
Quando tudo o que há a virar é a minha face do chão.
Passei a querer sentir os épicos calafrios do derradeiro recomeço,
Preparado que estou para dividir a tela e aceitar a tua mão,
Findadas que estão as muitas vezes em que a indecisão decidiu por mim.
Este é o velho confuso trapézio bipolar finalmente a expirar-te um sim!

(08-10-2011)

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segunda-feira, outubro 1, 2012 - 01:50

Poesia :

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Fran Silveira

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