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58 primaveras

A quinquagésima oitava badalada soou,
O pano nem se chega a fechar…
Está consumado o facto!
Iniciou-se o quinquagésimo nono acto

A plateia aplaudiu de pé
E festejou...

Que viva o aniversariante
Que, entre os sorrisos, sorria, e nem pestanejou
Mesmo que tendo acabado de ouvir
Que tudo, mas tudo – tudinho - vai continuar a subir

E, tal como cada restante, sorria radiante…

A expectativa é geral
Ficar desempregado é coisa banal
Esperar dois anos, por uma consulta é a norma
Trabalhar toda a vida, por meia reforma...?

E o público aplaude, atónito, calado
Impotente, perante o modo, como se sente defraudado

A peça teatral segue o seu curso
Revezam-se, os intervenientes, no papel de urso

apsferreira

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quarta-feira, junho 2, 2010 - 17:07

Poesia :

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apsferreira

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Comentários

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Re: 58 primaveras

Vejo aí a crítica ai pouco valor que se dado a quem trabalha as vezes até mais de 50 anos , e depois é escurraçado como trapo velho .
Ótima Reflexão sobre algo muito sério na vida de muitos.
Abraços
Susan

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Re: 58 primaveras

Eu aplaudo o poema e o aniversariante :)

Abraço
Nuno

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