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Abalo Sísmico
Abalo Sísmico
Deixei-me abater
Foram quinhentos quilos de tristezas
E mil dias de incertezas e agonias
Ofereci a ti o que me cabia
Alma, corpo e vida
Vento fresco, mimos e alegrias
Quando jurei amor eterno, fui sincero
E nas manhãs seguintes
Confirmava com beijos e suspiros tal despautério
Mas olhando para trás
Vejo o quão fui inocente
Apaixonado, tolo e inconseqüente
Entreguei-me sem as cautelas e os medos
Que separam o peito dos sentimentos
Sem conserto, sou um amante de berço
Mas continuo a vagar
Desligado, sofrendo, desolado
Sozinho, à caça de um coração para habitar
Porém o que encontro são novas desilusões
Pessoas machucadas, que agora se guardam
Para que não repitam o erro de amar
Por que se apoderar de tamanho desapego?
A indiferença e a superficialidade
Roubaram o espaço dos grandes sentimentos
Como sobreviverei se vivo de amores e poesias?
Se bato na sua porta, não me deixas entrar!
E, ao deixar, pouco tempo depois estás a me despejar
Bernardo Almeida
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