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Abro-me ao Mundo
Sonhando
vou por aí,
sinto-me
entre a terra e o céu!
Percorro
montes e vales,
rios e oceanos,
países e continentes.
E o que vejo?
Fome e miséria,
iminentes mortes.
Bem –estar,
muito bem-estar,
ignorando os carentes.
Atroz egoísmo
num planeta
com guerras,
ódios, invejas;
amor onde paras?
O sonho
vai partindo
e deixa-me a imagem
de que existem dois mundos!!
José Manuel Brazão
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domingo, janeiro 18, 2009 - 16:02
Poesia :
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JoseManuelBrazao
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Comentários
Re: Abro-me ao Mundo
Um poema escrito com alma!
:-)
Re: Abro-me ao Mundo
Muito bonito seu poetar.
Realmente, amigo! Se pegarmos os jornais, vemos crimes de toda a sorte, corrupções e violência. Parece que existe mesmo, um mundo à parte. O nosso, dentro do nosso espaço familiar, onde temos tranquilidade e paz e um outro lá fora, do qual nem temos idéia de como viver nele. A nossa imaginação não chega lá, pois temos amor dentro de nós e só vemos no outro o que temos para dar. beijos