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Afinal há mesmo guerra
Afinal há mesmo guerra.
Parece ser guerra o que não mais percebo senão silêncio.
Não há silêncio igual ao vibrar deste chão,
Pois eu não o oiço,
Ele não me diz nada.
Se silêncio fosse nada,
Silêncio não seria de certeza...
Será guerra silêncio?
Guerra nunca foi nada,
Logo guerra é este silêncio.
Sempre foi...
Desde que me conheço.
Afinal há mesmo guerra.
Logo vi por este sossego.
Hoje é dia de guerra,
Mais um dia em que adormeço.
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sexta-feira, abril 9, 2010 - 01:31
Poesia :
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EliasFreitas
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Comentários
Re: Afinal há mesmo guerra
Bom poema!!!
:-)
Re: Afinal há mesmo guerra
O silêncio tem por vezes um efeito mais devastador que um punhado de gritos.
Para ler e reflectir. Gostei muito
Abraço
Nuno
Re: Afinal há mesmo guerra
"Não há silêncio igual ao vibrar deste chão,
Pois eu não o oiço,
Ele não me diz nada.
Se silêncio fosse nada,
Silêncio não seria de certeza..."
Reflectivo, faz-nos deambular pelas incoerências da vida... O silencio tb é uma forma de gritar...
Gostei bastante!
Beijinho em si, Elias
Inês Dunas