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Amanhecer

Vivo nos sonhos do que não me é permitido viver,
Como se o alcançar fosse uma longínqua promessa que me seduz
Enquanto recua.
Vivo no brilho intenso da Lua
Como se se iluminasse tudo o que nunca existiu,
Que são, afinal, tantas e tantas sombras de mim…

A noite passa mais depressa assim,
Enquanto me contorço e me iludo,
E se por acaso a dormir eu conquisto tudo,
É apenas porque desfruto do que nunca terei.

Todos os meus sonhos são outras coisas de alguém,
Imagens que por vezes eu neguei
Só para adormecer…
Porque é quando começa a anoitecer
Que quero ser mais.

Agora que os meus sonhos são momentos reais
Sorrio. Vivo. Rejubilo!
Sei que o que vivo é fruto do que imagino
E não posso ter.
E ao acordar, para aquilo que a vida me der,
Olho em frente e não me belisco.

Tão cedo, este dia começa e já tudo me tenta…
E mesmo não sabendo se até á noite o meu corpo se aguenta,
Eu arrisco.

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sábado, setembro 7, 2013 - 14:52
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Rui Costa

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