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Amor defraudado

Eu deixei que os pregos
Jorrados de dentro de ti
Me cravassem o coração
De um amor Imprevisto!
Não julguei então,
Que amar um sonho
Desnudado da selvajaria das paixões
Fosse ainda mais mortal!
Tão distante do que apregoamos!

Senti-me defraudada na descoberta
De ti, perfeito!
Encontrei-te irado na incerteza
De sentimentos menos nobres.
Da tua boca os sons evaporam-se,
Não tens palavras para cantar
Que a flor murchou!

Não há nada de Herculano
Na saudade que negas.
Podias entender que não é assim
O amor que regas,
Mas o desejo ambicioso.
Esse mal que nos comanda
Como um pirata gere a sua embarcação.

12/2006

Submited by

sábado, agosto 1, 2009 - 18:50

Poesia :

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MartaBaptista

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Amor defraudado

Eu deixei que os pregos
Jorrados de dentro de ti
Me cravassem o coração
De um amor Imprevisto!

Fantástico poema!!!!

:-)

imagem de MarneDulinski

Re: Amor defraudado

MARTABAPTISTA!

GOSTEI, MAS ACHEI UM POEMA TRISTE!

Eu deixei que os pregos
Jorrados de dentro de ti
Me cravassem o coração

MarneDulinski

imagem de MartaBaptista

Re: Amor defraudado

E é de facto, é um poema de desilusão.

Abraço,
Marta

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