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Ana
A solidão perdida em seu olhar
a pérola de lustro serena,
coberta pela lua, azul do mar,
Ana, pura rocha, pura pena…
Seu semblante está escuro, nublado,
Ela troveja bem longe, está amena,
pela dor, o espírito é cobrado,
Ana, dura rocha, pura pena…
Foi-te perdido, teu eterno amor,
na morte jaz permanentemente,
pena pelas lágrimas de ardor…
Coração endurecido, morto,
é gelo glaciar reluzente,
vejo sua beleza, ser oposto…
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quinta-feira, março 8, 2012 - 07:34
Poesia :
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Comentários
Independente desses pormenores técnicos,
Independentemente desses autores consagrados e pormenores técnicos, que fazes referência, São. O teu soneto está soberbo! Bem construido, e poéticamente belo...
Parabéns!
Beijos
lindo mas difícil
Amo sonetos, especialmente pela sua particularidade matemática, poderiamos dizer assim.
Ainda estou a aprimorar. analisei autores como Luíz de camões, Bocage, Fernado pessoa e realmente são os mestres. É fácil fazer decassílabos mas dificil é organizar as silabas tónicas. Bem, não é obrigatório, mas quero me aperfeiçoar e andar nos seus calcanhares de poetas consagrados.