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AOS MORTOS
Nunca...
Nunca?!
Nunca mais!
Nunca mais para sempre.
Para sempre é tempo demais!
Choram vivos os olhos,
que não te voltarão a ver,
os mesmos que um dia cegaram,
de tanta raiva e sofrer.
Puta!
Puta!
Puta vida!
Esta que nos xuta,
à porta de saída,
sem tempo para um Adeus,
prematura,
ingrata,
mal agradecida!
Brindarei aos mortos,
até embebedar a Saudade,
essa cabra fria,
que me mata de vontade,
que me obriga a sofrer para sempre,
sem dó nem piedade...
Aos mortos...
A todos eles.
Aos que nunca esqueci.
Aos que nunca conheci.
Também eles brindarão comigo,
o dia em que morri.
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Comentários
aplausos
aplausos de admiração pela poesia tão interessante e inquietante.
zz
aplausos
aplausos de admiração pela poesia tão interessante e inquietante.
zz
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zz