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APELO À MISÉRIA
Quem me dera, miséria,
eu fosse parte
de um baluarte de sonho e de quimera.
Pela boca mantém-se assim o povo,
a lavagem é a comida que a si, dera.
Na vergonha de reconhecer-se porco,
ter o rosto metido na sujeira,
enlameado atrás de uma porteira
seu anseio é mantido na espera.
Quem me dera, miséria,
eu me calasse
e ocultasse o meu rosto na janela.
Meus princípios mantêm-me assim exposto.
Sou mau gosto travado na goela.
Quem engole as palavras que eu digo
traz de volta a vontade de lutar,
elas tocam a ferida no umbigo
que o conformismo já ia cicatrizar.
Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.
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Poesia :
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Comentários
Execelente poesia espressada
Execelente poesia espressada no inconformismo
com a realidade do poeta seja qual for o tipo de miséria ...
Gostei muito de te ler!!!!
Sejas bem vindo a Waff !!!
Beijos
Susan
Belo poema
Não é o tipo de poesia que estou acostumado a ler mas é sem dúvida um excelente poema.
Parabéns poeta.
Lindo texto, gostei mito,meus
Lindo texto, gostei mito,meus parabéns,
Destaco os versos aaixo:
Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.
Meus parabéns,
MarneDulinnski