CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Aquarela da vida
Aquarelas da vida
Jorge Linhaça
Já não sei mais o que pinto
Se tristezas ou alegrias
Já não sei mais o que sinto
S'esperança ou utopias
A verdade é que não minto
Versos pobres, elegias
Pinto as cores de minh'alma
Na angústia e na calma
Meu pincel é minha pena
Minha tinta o sentimento
Os rabiscos meu dilema
Minha paz e meu tormento
Se a tela é pequena
Pouco cabe o sentimento
Arco-íris colorido
Tsunami dos sentidos
Roda a roda tão gigante
Roda roda o carrossel
Minha mente tão distante
pinta o inferno e pinta o céu
Se as trevas me consomem
Logo somem ante a Luz
Meus demônios ora dormem
Mas carrego a minha cruz
Sou a sombra de um homem
Que um dia eu compus
Vivendo meu desassombro
Reciclando meus escombros
Um poeta doidivanas
A descrever o seu mundo
Passam dias e semanas
Vou do raso até ao fundo
Minha alma se inflama
e esvai-se como o fumo
Roda a roda tão gigante
Roda roda o carrossel
Minha mente tão distante
pinta o inferno e pinta o céu
E na minha aquarela
Tantas cores misturadas
O amor pelas donzelas
O ócio pelas estradas
As dores de mil mazelas
Sou a linha pontilhada
Sou liquidificador
Misturando dor e amor
Quem me dera a ternura
sobrepujasse meu pranto
Que da tela em alvura
brotasse um suave canto
Quiçá tivesse a ventura
De a paz ceder-me o manto
Mas apenas escrevinho
Letras de vinagre e vinho
Roda a roda tão gigante
Roda roda o carrossel
Minha mente tão distante
pinta o inferno e pinta o céu
Arandú, 3 de junho de 2011
contatos com o autor
anjo.loyro@gmail.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3647 leituras
Add comment
other contents of Jorge Linhaca
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Pensamentos | As abelhas e o refrigerante | 0 | 1.268 | 05/15/2011 - 12:49 | Português | |
Prosas/Contos | A Profecia | 0 | 973 | 05/15/2011 - 12:48 | Português | |
Poesia/Soneto | Distorções | 0 | 1.023 | 05/15/2011 - 12:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Canto Negro | 0 | 1.275 | 05/15/2011 - 12:42 | Português | |
Poesia/Soneto | Mais Vale Acender a Luz | 0 | 1.515 | 05/15/2011 - 12:40 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto ao ronco | 0 | 860 | 05/15/2011 - 12:37 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto Caipira | 0 | 1.969 | 05/15/2011 - 12:25 | Português | |
Poesia/Soneto | Ao Gregório de Mattos | 0 | 971 | 05/15/2011 - 12:17 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto ao trono | 0 | 687 | 05/15/2011 - 11:59 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto ao Caracol | 0 | 1.409 | 05/15/2011 - 11:44 | Português | |
Poesia/Soneto | A barata | 0 | 2.192 | 05/15/2011 - 11:39 | Português | |
Poesia/Soneto | Castelo de Areia | 0 | 1.110 | 05/15/2011 - 11:11 | Português |
Comentários
Gostei Bastante... Bjs na
Gostei Bastante...
Bjs na alma...