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ASSUSTADOS
ASSUSTADOS
Sopram os ventos cheios de força, de todos os lados,
Os assustados em pânico estão encurralados,
Não sabem para que lado se hão – de virar,
E ficam quedos de braços caídos todos a chorar.
Encostam uns aos outros sem saber o que fazer,
Julgam que estão no fim e só lhes resta morrer,
Escondem – se dentro de si e rezam sem parar,
Para que Deus todo poderoso os possa salvar.
Os ventos continuam a soprar cheios de ansiedade,
Para levar os assustados sem olhar à idade,
Eles parecem cordeiros que desconhecem a salvação,
E continuam a rezar a Deus a pedir o perdão.
Acalmam – se os ventos e os assustados viram valentes,
Pensam que, com as suas rezas e o seu tremer de dentes,
Venceram os ventos e agora festejam a sua valentia,
São heróis assustados que venceram com galhardia.
Os ventos vencedores, agora passaram a vencidos,
E os assustados ficam todos eufóricos e convencidos,
Que derrotaram a força de todos os ventos,
Sem pensarem que foram todos cobardes dos tempos.
2008-Estêvão
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