Ausência e Solidão

             Ausência e Solidão

Em devaneio palavras tortas conspiram
A buscar o findo começo inacabado
De palavras chorosas que melindram
O suspiro de um sepulcral passado.

Não menos que soluços ora findos
Em noites que o tempo temeu em sepultar
E brotaram pensamentos indo e vindo
A omitir o que fenecido amor ousou mostrar.

De restos taciturnos a papoulas
Colhidas para seres angelicais
Restaram apenas enegrecidas folhas
Assim como os suspiros marginais.

Decerto a companhia conspirou
A felicidade do que nunca fora findo
E ficaste a presença do que se pouco amou
E a ausência do que se estava vindo.