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A Bailarina
E para uma criança sem maior ou mínima ambição
Um simples presente: uma caixa de jóias pequenina.
E dentro da caixa de jóias havia uma bailarina
Cuja única jóia de sua posse era seu coração.
E caber a tal caixa mal cabia nas mãos
De quem a inocência luzia no olhar: pobre menina!
Feito da pequena nunca sair da sua caixa é a sina
Viverá para atender de um homem a obcessão.
Até que em vertigens terríveis, tamanha a tristeza,
O mundo inteiro ela veja girar ao seu redor
Sentindo-se definhar diante dos olhos do mundo...
E enfim percebendo o quanto somos porcos imundos
A menininha que nunca soube vislumbrar o amor
Por amor a si mesma amaldiçooe a sua beleza.
05 de abril de 2012 - 11h 03min
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Comentários
Fico feliz por todos vocês
Fico feliz
por todos vocês terem gostado (:
Exatamente!
Era mesmo isto que eu queria dizer!
Quando dizia, que tenho muito a aprender...
Adorei este poema.
Um grande abraço!
Jorge
:)
Sem dúvida pensoq eu se resume ou pretende expressar o mesmo sentimento que o meu, adorei parabéns.Toca a alma. Poema que não toque a alma, não é poema!
Olá meu querido, amigo, Adolfo,
Olá meu querido, amigo, Adolfo,
neste soneto, triste, onde mostras toda a humilhação, de uma menina, ultrajada por um homem, que, de abusos, a mantém presa no seu quarto, nem a linda caixa de jóias, com uma bailarina, rodando e rodando, ao som da melodiosa música, lhe trará a felicidade, que não tem... menina bonita, traida por sua beleza, que, pela mesma, de odioso ser, a mantém refém.
Teus sonetos são sempre motivo para uma excelente leitura, carregada de mensagens, que mostra teu ser sensível e altruísta, atento a todas as injustiças e descriminações, e que não se omite, enquanto pessoa, que faz parte de uma sociedade, nem enquanto poeta, cujo papel é o de sempre chamar as coisas, pelos seus Nomes, dando voz a quem não a tem.
Abraços meus.
Jorge Humberto