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A Barbara Sá e Natália Melo
A Barbara Sá e Natália Melo
Se me divido entre a Baiana e a Mineira
Minha angústia se torna verdadeira:
Ora sou mais pelas coisas pequenas
E pelo fascínio tido por elas,
Ora por sob loiras mexas belas
A nuca de quem tem a pele morena.
Hoje, porém, pela banalidade
Eu sou, pelo fim da castidade,
Delicia da idéia de uma bigamia:
Por ser meio termo entre o corpo moreno
E o branco, pelos fartos e pequenos
Seios numa literária sodomia...
Que os olhos trocados em confusão
E dos jogos a confusão a quatro mãos
Que dure tanto quanto as carnes duras,
Que consuma a si mesmo o que é carnal!
De que importa se tudo o que é banal
Por muito menos tempo sempre dura?!
Há horas em que o fascínio não é o bastante,
O contento por hora é aquele instante
De fins nem sempre assim muito contentes...
O tempo é curto mesmo vagaroso,
Se desfazendo aquele momento de gozo
Sobre o que agora se faz terno e latente...
25 de janeiro de 2013 – 11h 25min
João Pessoa - Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Poesia :
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Comentários
Enquanto questionas os
Enquanto questionas
os pecadilhos da bigamia
vai dando às belas madonas
uns instantes de alegria.
1 abraç0o!
Abilio
Dar eu até dou, daria,
Dar eu até dou, daria, darei... dou? (riso)
Receber contudo...
Recebo?
-- O que eu percebo ;)