CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1718 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Dos poetas o amar | 0 | 847 | 12/17/2011 - 01:10 | Português | |
Poesia/Soneto | Sobre outra paixão | 0 | 724 | 12/21/2011 - 05:26 | Português | |
Poesia/Amizade | À melhor de quem já tenho como mais que amiga III — Cinismos | 0 | 898 | 12/27/2011 - 02:41 | Português | |
Poesia/Soneto | Calo | 0 | 1.271 | 12/23/2012 - 23:44 | Português | |
Poesia/Soneto | Sempre e sempre | 0 | 600 | 01/16/2012 - 19:37 | Português | |
Poesia/Dedicado | A primeira despedida | 0 | 511 | 01/18/2012 - 22:54 | Português | |
Poesia/Amor | Gosto | 0 | 676 | 01/26/2012 - 13:06 | Português | |
Poesia/Amor | Outra razão | 0 | 582 | 01/26/2012 - 13:08 | Português | |
Poesia/Amor | Beijinhos e beijinhos | 0 | 809 | 01/28/2012 - 05:32 | Português | |
Poesia/Soneto | Signos | 0 | 884 | 01/28/2012 - 08:32 | Português | |
Poesia/Soneto | Vodca | 0 | 1.758 | 02/01/2013 - 17:02 | Português | |
Poesia/Dedicado | Lua crepuscular | 0 | 739 | 02/11/2012 - 20:48 | Português | |
Poesia/Soneto | Delicadamente, saudade | 0 | 886 | 02/11/2012 - 22:13 | Português | |
Poesia/Paixão | Arenga | 0 | 1.055 | 03/06/2012 - 00:03 | Português | |
Poesia/Soneto | Rubro | 0 | 803 | 03/07/2012 - 20:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Opiniosos. Odiosos | 0 | 910 | 03/17/2012 - 00:09 | Português | |
Poesia/Soneto | Tempos de tristeza | 0 | 437 | 03/17/2012 - 20:09 | Português | |
Poesia/Soneto | Apocalipse II | 0 | 943 | 03/17/2012 - 20:25 | Português | |
Fotos/Natureza | Última | 0 | 2.310 | 09/14/2012 - 15:23 | Português | |
Poesia/Soneto | Vislumbre | 0 | 810 | 09/12/2012 - 00:48 | Português | |
Poesia/Soneto | Mãos dadas | 0 | 1.055 | 09/11/2012 - 22:55 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VII | 0 | 684 | 04/23/2012 - 19:43 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Um conselho III | 0 | 995 | 04/23/2012 - 19:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VIII | 0 | 728 | 04/24/2012 - 23:26 | Português | |
Poesia/Soneto | Taverna | 0 | 946 | 04/25/2012 - 13:33 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...