CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1721 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Chemistry II | 2 | 1.286 | 07/27/2011 - 20:23 | Português | |
Poesia/Soneto | Não rezo | 0 | 1.305 | 07/26/2011 - 21:32 | Português | |
Poesia/Soneto | Saudade | 0 | 948 | 07/26/2011 - 20:01 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça as escondidas VII | 0 | 1.146 | 07/24/2011 - 23:00 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça as escondidas VI | 0 | 1.003 | 07/24/2011 - 22:59 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça as escondidas V | 0 | 1.019 | 07/24/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça as escondidas IV | 0 | 821 | 07/24/2011 - 22:55 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça às escondidas III | 0 | 967 | 07/24/2011 - 22:52 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça as escondidas II | 0 | 724 | 07/23/2011 - 04:18 | Português | |
Poesia/Soneto | No banco de uma praça as escondidas | 0 | 957 | 07/23/2011 - 04:09 | Português | |
Poesia/Soneto | Bom dia! II | 0 | 749 | 07/23/2011 - 03:56 | Português | |
Poesia/Soneto | O amor... II | 2 | 1.294 | 07/23/2011 - 02:30 | Português | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos VII – Devorador de sonhos | 0 | 983 | 07/23/2011 - 02:07 | Português | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos VI ─ Justiça | 0 | 983 | 07/23/2011 - 02:05 | Português | |
Poesia/Soneto | Olha | 0 | 700 | 07/19/2011 - 01:20 | Português | |
Poesia/Soneto | “Nas noites frias poderia ser como um cobertor” | 0 | 1.206 | 07/19/2011 - 01:05 | Português | |
Poesia/Soneto | Grilo | 0 | 1.019 | 07/19/2011 - 01:03 | Português | |
Poesia/Dedicado | Somos feito a lua e o mar | 0 | 867 | 07/19/2011 - 01:01 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ciúmes III | 0 | 427 | 07/19/2011 - 01:01 | Português | |
Poesia/Amor | Amo II | 0 | 1.571 | 07/19/2011 - 01:00 | Português | |
Poesia/Amor | Chuva de verão | 0 | 964 | 07/19/2011 - 00:59 | Português | |
Poesia/Geral | About Me II | 2 | 1.284 | 07/19/2011 - 00:51 | Português | |
Poesia/Soneto | Chuva cai | 0 | 1.197 | 07/13/2011 - 02:07 | Português | |
Poesia/Soneto | Frio infernal | 1 | 1.207 | 07/12/2011 - 01:35 | Português | |
Poesia/Geral | Tédio Parte II | 1 | 691 | 07/10/2011 - 21:35 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...