CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1714 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Alegria | Entenda | 4 | 1.207 | 07/23/2012 - 00:58 | Português | |
Poesia/Paixão | Goles de luxúria | 4 | 1.047 | 09/24/2012 - 12:51 | Português | |
Poesia/Soneto | Bem queria | 4 | 1.265 | 09/11/2012 - 23:33 | Português | |
Poesia/Soneto | Sal | 4 | 1.305 | 10/22/2012 - 15:19 | Português | |
Poesia/Geral | Formiga | 4 | 1.063 | 10/26/2012 - 15:29 | Português | |
Poesia/Soneto | Revisão de princípios – A esmo nada além de si mesmo | 4 | 2.228 | 03/19/2013 - 20:58 | Português | |
Poesia/Geral | Pedaços do firmamento | 5 | 1.098 | 05/08/2012 - 20:28 | Português | |
Poesia/Soneto | Do jardim um cemitério eu faço II | 5 | 828 | 04/21/2012 - 03:54 | Português | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos XX - Metropolis II | 5 | 872 | 06/10/2012 - 18:58 | Português | |
Poesia/Soneto | A dúvida | 5 | 776 | 05/29/2012 - 23:42 | Português | |
Poesia/Dedicado | Silhueta | 5 | 791 | 11/07/2012 - 16:17 | Português | |
Poesia/Soneto | "Deus está morto!" | 5 | 3.608 | 11/13/2021 - 12:35 | Português | |
Poesia/Fantasia | Meu pequeno mito da criação | 5 | 2.862 | 03/18/2018 - 20:29 | Português | |
Poesia/Meditação | De tanto esperar a chuva cair morre todo um jardim | 6 | 1.002 | 08/23/2012 - 11:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | Em vermelha tinta | 6 | 808 | 05/01/2012 - 19:46 | Português | |
Poesia/Poetrix | Poetrix dos anjos | 6 | 837 | 10/01/2012 - 13:30 | Português | |
Poesia/Soneto | Noite feliz | 7 | 1.288 | 12/27/2011 - 02:54 | Português | |
Poesia/Meditação | Versos Universais IV | 7 | 1.640 | 09/28/2012 - 14:01 | Português | |
Poesia/Amor | A trilha que fica para trás | 8 | 499 | 05/15/2012 - 17:38 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...