CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Cólera

Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.

Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.

Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.

Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.

Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.

Submited by

quinta-feira, maio 12, 2011 - 21:30

Poesia :

No votes yet

Adolfo

imagem de Adolfo
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 1 ano 31 semanas
Membro desde: 05/12/2011
Conteúdos:
Pontos: 3582

Comentários

imagem de MarneDulinski

Cólera

Triste poema, não gostei!

Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que

poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!

Marne

imagem de Adolfo

Cólera

É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Adolfo

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Soneto Subinconsciência de morte V 1 1.435 04/10/2012 - 00:26 Português
Poesia/Geral Semana Santa? 2 2.734 04/08/2012 - 10:27 Português
Poesia/Amor Poema recíproco consigo mesmo 1 2.377 04/07/2012 - 22:48 Português
Poesia/Soneto Um conselho 3 1.628 04/06/2012 - 15:20 Português
Poesia/Dedicado Raana 0 2.848 04/05/2012 - 18:42 Português
Poesia/Soneto Do jardim um cemitério eu faço 4 2.953 04/05/2012 - 11:21 Português
Poesia/Soneto Subinconsciência de morte III 2 1.623 04/04/2012 - 22:04 Português
Poesia/Erótico Erótica - Parte II 1 1.473 03/30/2012 - 15:33 Português
Poesia/Erótico Erótica - Parte I 1 1.930 03/27/2012 - 21:14 Português
Poesia/Soneto Subinconsciência de morte 1 1.503 03/24/2012 - 20:06 Português
Poesia/Soneto Preciosas 1 1.701 03/24/2012 - 19:48 Português
Poesia/Tristeza Nó na garganta, madrugada sem fim 2 1.549 03/24/2012 - 16:32 Português
Poesia/Soneto Apocalipse II 0 2.196 03/17/2012 - 20:25 Português
Poesia/Soneto Tempos de tristeza 0 1.423 03/17/2012 - 20:09 Português
Poesia/Dedicado Opiniosos. Odiosos 0 1.521 03/17/2012 - 00:09 Português
Poesia/Soneto Rubro 0 1.334 03/07/2012 - 20:38 Português
Poesia/Paixão Arenga 0 2.091 03/06/2012 - 00:03 Português
Poesia/Amor Ser homem 1 983 02/15/2012 - 22:41 Português
Poesia/Soneto Delicadamente, saudade 0 1.784 02/11/2012 - 22:13 Português
Poesia/Dedicado Lua crepuscular 0 1.093 02/11/2012 - 20:48 Português
Poesia/Soneto Signos 0 1.676 01/28/2012 - 08:32 Português
Poesia/Amor Beijinhos e beijinhos 0 1.746 01/28/2012 - 05:32 Português
Poesia/Geral Estrelas 4 2.495 01/26/2012 - 14:56 Português
Poesia/Soneto Astral Romance XIV 2 2.328 01/26/2012 - 14:51 Português
Poesia/Dedicado Fúria fria 2 1.602 01/26/2012 - 14:44 Português