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Caçador de mitos
Adentro no raro habitat das musas
Que se distende à turbulência do sonho
E do tempo morto que ainda ecoa.
Imagino-te na envergadura dos olhos,
Aguardando na abundância da lua
Ou em outra paisagem nossa.
Os dedos farejam as cinzas,
O desnorte e o cansaço das madrugadas
Por onde foges.
Denoto que demarcas cada território
Com os intoxicantes dejectos da tua
Ausência.
Ensaio uma emboscada nas horas tardias,
Onde te familiarizaste com a minha presença.
Centro-me nos movimentos do teu corpo e
Rastejo os lábios para junto dele.
Temporizo a investida até ao sono se
Interpor entre a pólvora e a ferida que
Não sara.
E o beijo morre na solidão dos lençóis.
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Poesia :
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Comentários
Re: Caçador de mitos
De certeza que um mito veio até ti para dar-te inspiração a este corpo poético...realço estes bonitos versos:
"Temporizo a investida até ao sono se
Interpor entre a pólvora e a ferida que
Não sara."
bjo
:-)
Re: Caçador de mitos
Belo poema.
Muito bem estruturado
e conseguido.
:-)
Re: Caçador de mitos
João,
Adorei o teu poema!
Sublinho: "e o beijo morre na solidão dos lençóis".
Abraço
:-)
Re: Caçador de mitos
Olá...
Escreves de uma forma que me agrada...
Gosto de ler a tua poesia...
O beijo que morre na solidão dos lençóis... sublime!
abraço
Helena
Re: Caçador de mitos
Olá, João,
Que leitura especial. Um poema formado por belas imagens que denotam a ausência doída do ser amado, em uma cadência própria de tua escrita.
É muito bom ler-te.
Um abraço.
Re: Caçador de mitos
jopeman!
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO, MEUS PARABÉNS!
Temporizo a investida até ao sono se
Interpor entre a pólvora e a ferida que
Não sara.
E o beijo morre na solidão dos lençóis.
Um abração,
Marne