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Cativeiros
Há olhares amofinados
Arredados do único ponto
Onde toca a Luz
Efémeros os gestos
Que os olhares tocam
Sem a nudez da alma
São de muito longe
Estes cativeiros lembrados
Ainda hoje
Sempre que se abrem
E fecham cegamente
Ao encontro
De um qualquer ponto
De passagem
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terça-feira, fevereiro 2, 2010 - 17:03
Poesia :
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ÔNIX
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Comentários
Re: Cativeiros
há olhares que não encontram a luz, que são apenas limalhas da alma, e que ainda hoje indagam uma travessia para fora da escuridão.
excelente
bjos
Re: CativeirosP/Jopeman
Olá João
Há de facto olhares presos, cativos na sombra de uma noite só
Gostei da tua visita
bjs
Re: CativeirosP/Todos
Um beijo em todos vocês.
Obrigada pelas vossas palavras
Matilde
Re: Cativeiros
"Efémeros os gestos
Que os olhares tocam
Sem a nudez da alma"
Porque quem vive cativo da escuridão, cultivando o efémero e o futil estagna na ilusão fugaz...
Beijinho em ti Onix!
Inês
Re: Cativeiros
Cativeiros meditados com a chave da liberdade para qualquer passagem!
:-)
Re: Cativeiros
Às vezes, sinto-me assim com o olhar amofinado. Adorei o texto. Abraços.
Re: Cativeiros
Quantos seres há por aí afora aprisionados dentro de si mesmos, sem poder sequer olhas de soslaio para fora de seu mundo interior.
Teus poemas são surpreendentes, e a surpresa é umas das muitas razões para que eu goste tanto de os ler.
Beijo,
REF
Re: Cativeiros
Ônix, minha querida,
É triste o olhar cativo que prende-se a um só ponto, pois perde toda a amplitude que nos dá a abertura de olhar!!!E, a meu ver, é na amplitude que os olhares se cruzam e se encontram...
Um beijo em ti.
Re: Cativeiros
LINDO POEMA, QUE DEIXOU-ME A MEDITAR!
Meus parabéns,
Marne
Re: Cativeiros
Que nosso ponto seja preso no Amor-Luz.
Lindíssima refexão, cara Ônix.
Abraços, Robson!