CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
CEDO APRENDI
CEDO APRENDI
Aprendi a ser homem ainda criança
Pelas dificuldades que me dão importância
Cedo comi o pão que o diabo amassou
Muito cedo a minha infância acabou
Aprendi a passar fome desde que nasci
Até ser homem e, sempre assim cresci
Corri para a vida atravessando tempestades
Que me cercearam as minhas liberdades
Aprendi a não chorar, quando chorar eu queria
Sorria quando tinha fome e chorava quando comia
Sonhava nos meus sonhos que queria ser menino
E depositava muitas esperanças no meu destino
Aprendi a fazer os meus próprios brinquedos
Com eles aprendi a lutar contra os meus medos
Fazia barcos, flechas e muitos outros bonecos
Fazia uns com cabelos e outros todos carecos
Aprendi a jogar com uma linda bola de trapo
Com os meus calções feitos num farrapo
Chegava a casa para tentar algo de comer
Minha mãe não tinha nada estava a coser
Aprendi a gostar da escola de barriga vazia
Aprender as primeiras letras e os números eu queria
Depressa os desenhei com tinta de choco e uma pena
De uma forma impressionante e muito serena
Aprendi a viver com a pobreza sempre contente
Mas, tinha dentro de mim uma esperança latente
Queria ser como outros meninos bem vestidos
Criado com muito amor e poucos castigos
Aprendi a crescer por minha conta e risco
No meio do nada ao nada eu assisto
Olhando o mar e os barcos na faina da pesca
Que para mim era sempre um dia de festa
Aprendi a ser homem com exemplos nobres
Vindos dos meus pais, embora muito pobres
Hoje sinto orgulho da sua eterna memória
Por fazerem parte da minha eterna história
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 5142 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | UM SONHO | 0 | 1.273 | 12/21/2012 - 10:39 | Português | |
Poesia/Geral | À ESPERA DE UMA VIAGEM | 0 | 1.016 | 08/26/2012 - 14:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A JUVENTUDE PASSA | 2 | 1.083 | 06/16/2012 - 09:49 | Português | |
Poesia/Meditação | A VOZ DO DINHEIRO | 0 | 1.544 | 04/29/2015 - 15:14 | Português | |
Poesia/Amor | AO AMOR NÃO INTERESSA O TEMPO | 0 | 1.036 | 02/17/2013 - 12:20 | Português | |
Poesia/Meditação | AS MINHAS PERNAS | 0 | 910 | 11/29/2013 - 11:46 | Português | |
Poesia/Meditação | BRINCAR COM O FOGO | 0 | 802 | 02/07/2013 - 10:38 | Português | |
Poesia/Meditação | GANHAR UM AMIGO | 0 | 1.108 | 05/12/2013 - 10:19 | Português | |
Prosas/Pensamentos | 34- O HOMEM | 6 | 3.855 | 03/21/2018 - 15:04 | Português | |
Poesia/Meditação | À LAREIRA DA FÉ | 0 | 1.051 | 07/20/2013 - 11:28 | Português | |
Poesia/Meditação | A LUA | 0 | 691 | 10/26/2012 - 23:43 | Português | |
Poesia/Meditação | A SAUDADE DÓI | 0 | 938 | 06/15/2013 - 08:49 | Português | |
Poesia/Meditação | A SAUDADE DÓI | 0 | 745 | 06/15/2013 - 08:50 | Português | |
Poesia/Meditação | A TERRA QUE EU PISO | 0 | 7.619 | 09/10/2014 - 09:35 | Português | |
Poesia/Meditação | A ALMA TAMBÉM SANGRA | 0 | 1.211 | 02/04/2013 - 09:57 | Português | |
Poesia/Amor | A BELA ADORMECIDA | 0 | 2.044 | 04/22/2012 - 10:38 | Português | |
Poesia/Meditação | A CAÇA E O CAÇADOR | 0 | 3.860 | 12/30/2015 - 09:58 | Português | |
Poesia/Geral | A CHUVA | 0 | 664 | 01/24/2013 - 10:44 | Português | |
Poesia/Meditação | A CHUVA NÃO PÁRA DE CAIR | 0 | 716 | 02/09/2013 - 11:50 | Português | |
Poesia/Meditação | A CONSCIÊNCIA | 0 | 1.381 | 07/22/2015 - 09:28 | Português | |
Poesia/Meditação | A COR DA ALMA | 0 | 934 | 10/02/2012 - 09:03 | Português | |
Poesia/Alegria | A COR DO CÉU | 4 | 1.660 | 06/25/2012 - 12:49 | Português | |
Poesia/Meditação | A COR DO TEMPO | 0 | 982 | 01/16/2013 - 10:59 | Português | |
Poesia/Amor | A COR DOS TEUS OLHOS | 0 | 957 | 12/02/2012 - 17:55 | Português | |
Poesia/Intervenção | A DESGRAÇA DE UMA NAÇÃO | 0 | 1.374 | 03/09/2016 - 11:28 | Português |
Add comment