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Certo, façamos poesia!

Do calor do dia, nasceste
Na frieza obscura noturna, persistes
De misericordia dependes
Na formação da fortuna, decaístes

Fizeste-me de ti o resquício
Fixado no mundo, no que o mundo julga eterno
Em produto do eu-fictício
A matemática opera conforme amor materno

Certo, façamo-nos!
Da reunião de nossas doenças nascem os verbos
Amemo-nos!
Cirandas cantatas são a infância do veto...
Libertemo-nos!
Para palavras feias há ouvidos surdos
Movimentam-nos os pulsos firmes
Na segurança do grupo há o medo da separação...

São os versos, como estes, aqueles todos que enlaçados parecem bons

Os versos da dor que sorri são quase idênticos ao meu sorriso de agora...

São os versos, como leste, lançados ao vento
Cuja Rosa pluraliza para de forma estranha tornar a unir os filhos do Verbo...

Assim, façamos de nós quem nós somos!
Pois as estrofes alargam as dúvidas do poeta

Façamos melhor o nosso melhor: poesia!

O espelho parece quebrado; já não vejo quem sou através do mesmo
Os reflexos são luz redesenhada em formas
E as estrofes encurtam as certezas do poeta!

Onde foi que erramos, minha mente e membros?
Foi no impulso mal identificado ou na meticulosidade esclarecida de querer o esclarecimento da identidade do ato?

Que tal prendermo-nos?
Guardamos dessa ocasião os pedaços que não se grudam mais

Que tal morrermos?
Basta a nós corroborarmos mais uma obra

Certo, façamos da morte a vida!

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segunda-feira, julho 12, 2010 - 15:50

Poesia :

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robsondesouza

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Comentários

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Re: Certo, façamos poesia!

Fizeste-me de ti o resquício
Fixado no mundo, no que o mundo julga eterno
Em produto do eu-fictício
A matemática opera conforme amor materno

Façamos da morte a vida!!!

Nota 20!!!

:-)

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Re: Certo, façamos poesia!

"Certo, façamo-nos!
Da reunião de nossas doenças nascem os verbos
Amemo-nos!
Cirandas cantatas são a infância do veto...
Libertemo-nos!
Para palavras feias há ouvidos surdos
Movimentam-nos os pulsos firmes
Na segurança do grupo há o medo da separação..."

A força que imprimes na tua poesia sempre me cativa, é impossivel não te ler com uma atenção cresente ao longo do poema!!!
Sempre um gosto ler-te Robson!
beijinho em ti!
Inês

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