CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
CHAMAMENTO
Chamamento
No outro dia chamaste-me avô,
Podes crer meu querido, o avô gostou,
Ser avô não é ser velho, é ser pai duas vezes,
Chama-me sempre avô as vezes que quiseres.
Quando precisas o avô está presente, gosta de ti,
Chama-me sempre que quiseres por mim,
A tua voz, o teu chamamento, é melodia,
Para os ouvidos do avô, é uma alegria.
O avô gosta de brincar contigo e ser criança,
Gosta de brincar contigo à cabra cega e conta,
Até vinte para te esconderes depressa,
E o avô de olhos fechados, tonto, tropeça.
Quando tu ris, o avô sabe logo onde estás,
Tenta encontrar-te, andando para a frente e para trás,
Encalhando aqui, ali, cai, anda num vai e vem
Tu começas a rir dos meus tropeções e eu também.
Um, dois três, macaquinho do chinês,
É outro jogo engraçado que fazemos com os pés,
Rimos os dois e o avô diz que fazes batota,
É uma brincadeira que me ensinaste, o avô gosta.
Nem calculas como é tão bom brincar contigo,
Às vezes canso-me, acompanhar-te não consigo,
Mas o avô vai brincar sempre enquanto puder,
Pois contigo tenho muitos jogos que aprender.
Depois, lutamos os dois e eu finjo que perdi a luta,
E tu ficas tão contente, de ganhares esta disputa,
E o avô sente-se bem por te ver contente,
Apesar de velho e tu ainda uma amostra de gente.
O avô inventa tantas histórias e tu gostas de as ouvir,
Ficas parado a escutar, tudo o que vem a seguir,
Olhando para mim, com muita atenção,
Fazes partes das histórias e ficas no meu coração.
6/04/2011 J.ESTÊVÃO
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 778 leituras
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | FALAR É FÁCIL | 0 | 581 | 06/11/2015 - 08:59 | Português | |
Poesia/Meditação | INDIGNAÇÃO | 0 | 1.449 | 06/03/2015 - 09:03 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEU REBANHO | 0 | 1.143 | 05/27/2015 - 16:12 | Português | |
Poesia/Amor | ASAS DE FOGO | 0 | 1.906 | 05/13/2015 - 10:53 | Português | |
Poesia/Meditação | MISTÉRIOS DO SER | 0 | 1.772 | 05/06/2015 - 10:16 | Português | |
Poesia/Meditação | A VOZ DO DINHEIRO | 0 | 1.549 | 04/29/2015 - 15:14 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR EM SILÊNCIO | 0 | 625 | 04/22/2015 - 10:42 | Português | |
Poesia/Amor | ORAÇÃO | 0 | 858 | 04/15/2015 - 09:04 | Português | |
Poesia/Meditação | O INFERNO ESTÁ NA TERRA, NÃO NO CÉU | 0 | 668 | 04/08/2015 - 10:52 | Português | |
Poesia/Meditação | DESCONTROLO | 0 | 1.053 | 04/01/2015 - 11:16 | Português | |
Poesia/Meditação | QUEM MANDA? | 0 | 1.210 | 03/25/2015 - 10:12 | Português | |
Poesia/Meditação | PARAR É MORRER | 0 | 645 | 03/18/2015 - 11:59 | Português | |
Poesia/Meditação | GUERREIRO DA VERDADE | 0 | 2.008 | 03/11/2015 - 10:29 | Português | |
Prosas/Pensamentos | OS RIOS | 1 | 2.280 | 03/08/2015 - 14:41 | Português | |
Poesia/Meditação | ANDAR ÀS CEGAS | 0 | 2.420 | 03/04/2015 - 10:46 | Português | |
Poesia/Meditação | VIVER E RECORDAR | 0 | 905 | 02/25/2015 - 11:10 | Português | |
Poesia/Meditação | OS DIAS ASSINALADOS | 2 | 973 | 02/19/2015 - 11:38 | Português | |
Poesia/Meditação | DIAS ASSINALADOS | 0 | 1.811 | 02/18/2015 - 12:18 | Português | |
Poesia/Meditação | SÓ SILÊNCIO NÃO | 0 | 858 | 02/11/2015 - 11:30 | Português | |
Poesia/Meditação | SOU DO MEU PENSAMENTO | 0 | 628 | 02/04/2015 - 10:00 | Português | |
Poesia/Amor | PALAVRAS APENAS | 0 | 686 | 01/28/2015 - 10:13 | Português | |
Poesia/Meditação | OLHANDO O CÉU | 0 | 2.184 | 01/14/2015 - 10:35 | Português | |
Poesia/Meditação | OCULTO | 0 | 973 | 01/07/2015 - 17:02 | Português | |
Poesia/Meditação | SEREI CARNE OU ESPÍRITO? | 0 | 840 | 12/31/2014 - 10:14 | Português | |
Poesia/Meditação | EU SOU ASSIM! | 0 | 862 | 12/24/2014 - 10:30 | Português |
Comentários
Singelo, terno, belo... Bjs
Singelo, terno, belo...
Bjs na alma,
Keila... .....)...(@
:)
poema ternurento
um poema doc_e_terno
que se sente saído do coração.
A poesia consegue ter fulgor
de gratidão à vida.
Um abraç0o!
Abilio Henriques