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chuva
Sentia o magnetismo das pedras, e o universo pulsava, fechado na minha mão.
Fundia os metais com um olhar.
Memórias difusas, irreais, que o esquecimento desvanece.
Como sombras.
Uma estela já extinta, cuja luz, ainda rasga a escuridão.
Catarse de um sonho.
Premeditado exorcismo.
Percorre-me a chuva, gota a gota.
Fugi do castelo e das prisões.
Das regras obtusas. Imposições.
Minha estupida condição...
excerto do conto "chuva - a princesa e a ervilha"
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sexta-feira, março 21, 2008 - 02:57
Poesia :
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Comentários
Re: chuva
Querida poetisa
Fugir da solidão não é fácil não
as vezes nem mesmo a chuva consegue
apagar as suas pegadas...Belo
Beijinhos no coração
Re: chuva
Todos devemos fugir dos nossos castelos e prisões. Muito bom de se ler! bj