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cidades muralhas
estendem-se,
ruas sem sentimentos.
percorridas
por pegadas sombrias.
revelam-se,
montras nuas.
despidas
por imagens vazias.
oxigenam-se,
lixeiras civilizadas.
asfixiando
jardins ociosos.
erguem-se,
arranha-céus cansados.
percorridos
por elevadores silenciosos.
chocam-se,
carros sem direcção.
conduzidos
por bancos sós.
crescem,
cidades muralhas.
aprisionando
gritos mudos sem voz.
sociedade,
terra infértil de ninguém.
corpo
estéril de todos nós.
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terça-feira, julho 13, 2010 - 16:02
Poesia :
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Comentários
Re: cidades muralhas
Sem dúvida, um poema muito bom.
Bem construído bem sonorizado e muito bem aplicado à realidade....
Gostei imenso de ler
Continua...
Abraço, B.T.
Re: cidades muralhas
A sua poesia sempre me encanta, pela musicalidade na forma harmoniosa com que trabalha o verso e pela mensagem, sempre inteligente e interessante q transmite!
"chocam-se,
carros sem direcção.
conduzidos
por bancos sós.
crescem,
cidades muralhas.
aprisionando
gritos mudos sem voz.
sociedade,
terra infértil de ninguém.
corpo
estéril de todos nós."
Podia sublinhar todo o poema, mas a conclusão q encerram estas 3 estrofes tinha mesmo de realçar!
Brilhante, Costa da Silva, o seu olhar atento e critico sobre o mundo e a sociedade q nos amamenta...
Beijinho em si!
Inês Dunas