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COMPLEXIDADE

Complexidade

 

Não há cérebro sem pensamento,

Nem nuvens sem vento,

Todos os cérebros são desiguais,

E pelas nuvens aparecem vendavais.

 

Pelo cérebro aparecem as guerras,

Quer nos mares quer nas terras,

Que se desconhece quando são pensadas,

E as nuvens não são detectadas.

 

No cérebro estão todos os sentimentos,

E pelas nuvens passam os ventos,

Nuvens são água que fazem crescer,

E no cérebro se faz o nascer e o morrer.

 

No cérebro existe também o amor,

E nas nuvens a água e o calor,

O cérebro pensa e as nuvens não,

E entre eles não há comparação.

 

Pelo cérebro às nuvens se pode chegar,

Quando se está apenas a sonhar,

No amor que se sente e se quer oferecer,

Sente-se os pés e não se pode mexer.

 

Tudo acontece quando cérebro se tem,

Concebido entre pai e mãe,

Olha-se para as nuvens e para o chão,

E não se vêm os que cá estão.

 

O cérebro manda e também obedece,

E pelas nuvens também se esquece,

Quando ele vai até elas pensando,

Ou apenas quando se está sonhando.

 

Pelo cérebro se sente ambição,

Que faz bulir o coração,

Faça chuva ou faça vento,

Ela não sai do pensamento.

 

Quando as nuvens pairam no ar,

O cérebro põe-se a pensar,

Em arranjar uma solução,

Para os problemas que tem em mão.

 

A seguir à solução outro problema vem,

Olha-se para as nuvens, também,

E assim se vai sempre vivendo,

Enquanto a vida se vai mantendo.

 

 

Tavira, 9 de Setembro de 2011-Estêvão

Submited by

terça-feira, agosto 20, 2013 - 08:48

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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