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COMPLEXIDADE
Complexidade
Não há cérebro sem pensamento,
Nem nuvens sem vento,
Todos os cérebros são desiguais,
E pelas nuvens aparecem vendavais.
Pelo cérebro aparecem as guerras,
Quer nos mares quer nas terras,
Que se desconhece quando são pensadas,
E as nuvens não são detectadas.
No cérebro estão todos os sentimentos,
E pelas nuvens passam os ventos,
Nuvens são água que fazem crescer,
E no cérebro se faz o nascer e o morrer.
No cérebro existe também o amor,
E nas nuvens a água e o calor,
O cérebro pensa e as nuvens não,
E entre eles não há comparação.
Pelo cérebro às nuvens se pode chegar,
Quando se está apenas a sonhar,
No amor que se sente e se quer oferecer,
Sente-se os pés e não se pode mexer.
Tudo acontece quando cérebro se tem,
Concebido entre pai e mãe,
Olha-se para as nuvens e para o chão,
E não se vêm os que cá estão.
O cérebro manda e também obedece,
E pelas nuvens também se esquece,
Quando ele vai até elas pensando,
Ou apenas quando se está sonhando.
Pelo cérebro se sente ambição,
Que faz bulir o coração,
Faça chuva ou faça vento,
Ela não sai do pensamento.
Quando as nuvens pairam no ar,
O cérebro põe-se a pensar,
Em arranjar uma solução,
Para os problemas que tem em mão.
A seguir à solução outro problema vem,
Olha-se para as nuvens, também,
E assim se vai sempre vivendo,
Enquanto a vida se vai mantendo.
Tavira, 9 de Setembro de 2011-Estêvão
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