CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A CONSCIÊNCIA
A CONSCIÊNCIA
Nem tudo a consciência faz,
Uma árvore não a tem e é capaz,
De se erguer para o céu sem fazer ruído,
E dar às consciências sombra e abrigo.
As árvores erguem-se na floresta,
Fazem coisas maravilhosas sem festa,
Não pensam nem usam a inteligência,
Nem precisam de ter e de usar a consciência.
Qualquer árvore bebe água da terra,
Está no seu lugar, dá de comer e não faz guerra,
Mesmo sem consciência ela dá tudo o que tem,
E nunca espera retribuição de alguém.
Uma simples planta mesmo rasteira,
Cresce para o céu, sem ninguém à sua beira,
Tem vida e vida vai dando a qualquer mente,
E ela sem a ter dá lições de vida sem consciente.
A árvore não têm cérebro mas sabe crescer,
É um ser vivo e não sabe que têm de morrer,
É um sem consciência e em pé morre sempre
E a consciência morre no chão frio que nada sente.
Nem tudo faz a consciência, meditemos,
Da Natureza todos nós, humanos, dependemos,
De seres vivos que se erguem saídos do chão,
Agarrados a ele pelas raízes e não têm coração.
As maravilhas que nascem da terra encantam,
Não têm consciência mas sempre se levantam,
Erguidas para o céu, levantadas do chão,
Purificam o ar, dão tudo sem segunda intenção.
As consciências são boas mas também são malignas,
E algumas da vida que usam não são dignas,
Procuram a luz mesmo sem olhos para olhar,
E mesmo sem consciência elas sabem tão bem amar.
Consciência, melhor do que és não podes ser,
Pensa numa linda paisagem com o Sol a nascer,
Olha à tua volta e vê como é linda a Natureza,
Usa a vida e a consciência sem qualquer aspereza.
Tavira, 15 de Maio de 2012-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1389 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | FALAR É FÁCIL | 0 | 581 | 06/11/2015 - 09:59 | Português | |
Poesia/Meditação | INDIGNAÇÃO | 0 | 1.456 | 06/03/2015 - 10:03 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEU REBANHO | 0 | 1.147 | 05/27/2015 - 17:12 | Português | |
Poesia/Amor | ASAS DE FOGO | 0 | 1.915 | 05/13/2015 - 11:53 | Português | |
Poesia/Meditação | MISTÉRIOS DO SER | 0 | 1.790 | 05/06/2015 - 11:16 | Português | |
Poesia/Meditação | A VOZ DO DINHEIRO | 0 | 1.578 | 04/29/2015 - 16:14 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR EM SILÊNCIO | 0 | 626 | 04/22/2015 - 11:42 | Português | |
Poesia/Amor | ORAÇÃO | 0 | 862 | 04/15/2015 - 10:04 | Português | |
Poesia/Meditação | O INFERNO ESTÁ NA TERRA, NÃO NO CÉU | 0 | 679 | 04/08/2015 - 11:52 | Português | |
Poesia/Meditação | DESCONTROLO | 0 | 1.053 | 04/01/2015 - 12:16 | Português | |
Poesia/Meditação | QUEM MANDA? | 0 | 1.218 | 03/25/2015 - 11:12 | Português | |
Poesia/Meditação | PARAR É MORRER | 0 | 645 | 03/18/2015 - 12:59 | Português | |
Poesia/Meditação | GUERREIRO DA VERDADE | 0 | 2.009 | 03/11/2015 - 11:29 | Português | |
Prosas/Pensamentos | OS RIOS | 1 | 2.281 | 03/08/2015 - 15:41 | Português | |
Poesia/Meditação | ANDAR ÀS CEGAS | 0 | 2.422 | 03/04/2015 - 11:46 | Português | |
Poesia/Meditação | VIVER E RECORDAR | 0 | 905 | 02/25/2015 - 12:10 | Português | |
Poesia/Meditação | OS DIAS ASSINALADOS | 2 | 975 | 02/19/2015 - 12:38 | Português | |
Poesia/Meditação | DIAS ASSINALADOS | 0 | 1.813 | 02/18/2015 - 13:18 | Português | |
Poesia/Meditação | SÓ SILÊNCIO NÃO | 0 | 860 | 02/11/2015 - 12:30 | Português | |
Poesia/Meditação | SOU DO MEU PENSAMENTO | 0 | 632 | 02/04/2015 - 11:00 | Português | |
Poesia/Amor | PALAVRAS APENAS | 0 | 686 | 01/28/2015 - 11:13 | Português | |
Poesia/Meditação | OLHANDO O CÉU | 0 | 2.192 | 01/14/2015 - 11:35 | Português | |
Poesia/Meditação | OCULTO | 0 | 975 | 01/07/2015 - 18:02 | Português | |
Poesia/Meditação | SEREI CARNE OU ESPÍRITO? | 0 | 846 | 12/31/2014 - 11:14 | Português | |
Poesia/Meditação | EU SOU ASSIM! | 0 | 865 | 12/24/2014 - 11:30 | Português |
Add comment