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Corpos

Sinto a carência de corpos,
banidos por Decretos tortos
desse Parlamento dos mortos.

Angustia-me tua ausência,
da qual não passei recibo nem anuência.
Todos os cantos estão vagos
e todos os discursos são gagos.

Da janela avisto o prédio escuro.
No peito vejo o duro medo puro.
Por onde andarás, moça bonita?
Pudores não abafam
essa tristeza que grita.

Que longe é esse,
que não permite sequer
essa saudade de mulher?

Mas insistem que tudo passa.
Tiro a fantasia e recolho a graça.
No baú, esperam-me a solidão e a traça.

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quinta-feira, agosto 27, 2009 - 04:15

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fabiovillela

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