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Covas abertas quando se falta o ar
Ninguém pode sair às ruas
Agora elas devem estar desertas
Um vazio enorme na sociedade
Um vírus invisível que mata aos milhares
E não deixa ninguém respirar.
Falta o ar dos pulmões
O oxigênio dos hospitais
A vida dos pacientes
Das famílias que se vão solitárias
Dos profissionais da saúde que estão exaustos.
O mundo já não será o mesmo
Nunca mais será
Ninguém está seguro
E alguns ainda brincam com tudo isso
E não respeitam a dor alheia
E fazem aglomerações
Parecem não ter nada nos corações.
Triste a nossa realidade
Tal como uma figueira que balança com o vento
O mundo é sacudido
E só os fortes podem sobreviver
Em meio a esse funeral.
Milhares de covas abertas
Uma juntinha da outra
Enquanto nos leitos
Cada um se vai sozinho
Sem ao menos poder se despedir
Daqueles que mais amam.
A dor é tamanha
A solidão estranha
Quando se falta o próprio ar
Para aqueles que só querem respirar
A vida que se vai silenciosa.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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