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Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
Aferrolho-me em negro cerrado,
cerrado como o céu que se abate em lágrimas.
Nos pregos calcinados que o mundo
vai reciclando sem piedade...
A fé já virou misticismo em recreios,
de guerra, sangue e fome, nas mãos da misericórdia.
Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz,
que a morte cala todos os dias...
Ajoelhem-se, levantem-se!
Mais um corpo caído que foi crucificado,
para expurgar mais um pecado da humanidade.
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quarta-feira, outubro 15, 2008 - 12:40
Poesia :
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Comentários
Re: Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
Bem meditado, a vida é a escola do saber…
:-)
Re: Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
Este poema é forte e arrebatador.
O mundo não tem piedade muitas vezes.
Bjs
Re: Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
Inquietante... não consegui ficar indiferente às tuas palavras.
Re: Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
Palavras fortes, mundo negro...
"Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz,
que a morte cala todos os dias..."
Necessitamos de acreditar em algo...em nós próprios...
O teu poema causa impacto...dá que pensar
Bjs
IC
Re: Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
A fé é a ultima a morrer. A fé cultiva-se. A fé aprende-se, nao basta apenas dizer-se que se tem fé, sem saber no que se acredita, é preciso estudar algo em que possamos crer. Eu creio em Deus, e ao crer nele, sei que este planeta redondo que gira em seu torno, nao está entregue a si, mas ao diabo...
E a salvação? Não creio que seja terrena, a salvação está lá em cima, pois quando não há bem que remedeie, tira-se a bravura ao mar, e o trono ao rei...
Mas devemos sempre marcar a diferença...
Beijinhooooo
Re: Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz
Deverias ser nomeada para embaixadora da Humanidade.
Teus versos são verdadeiros expurgações dos direitos humanos.
Beijo