CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
"DE MEIA"
Todo caipira acorda antes do galo cantar,
espalha a cinza e mexe a lenha do fogão.
A chaleira tá no fogo, já vai o café tomar.
Enxada nas costas e na cintura, o facão.
O calor não atrapalha, já está acostumdo.
espalha a cinza e mexe a lenha do fogão.
A chaleira tá no fogo, já vai o café tomar.
Enxada nas costas e na cintura, o facão.
A água na garrafa, marmita no embornal,
feliz segue a trilha cantando até o roçado.
O sol já tá saindo e
O calor não atrapalha, já está acostumdo.
Ele não possui a terra, também não precisa ter.
Ele e o cumpadre plantam, uma roçinha, de meia*
Depois ficam rindo à toa vendo “as planta” crescer,
e são amigos batutas, nenhum o outro tapeia.
27.06.16
jthamiel
*No dicionário informal do interior é um contrato verbal
ou lavrado feito entre o dono da terra e o
plantador, onde os lucros são divididos pela metade.
Submited by
segunda-feira, junho 27, 2016 - 19:30
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1512 leituras
other contents of J. Thamiel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aldravias | A VIRGEM | 0 | 1.942 | 08/22/2016 - 23:46 | Português | |
Poesia/Meditação | AS FORMIGAS | 0 | 8.040 | 08/22/2016 - 12:09 | Português | |
Poesia/Gótico | EU MORRI... VOCÊ MORREU... | 0 | 1.920 | 08/20/2016 - 12:50 | Português | |
Poesia/Meditação | FRACAS ASAS FERIDAS | 0 | 1.594 | 08/19/2016 - 12:48 | Português | |
Poesia/Geral | QUEM DEU SIGNIFICADOS ÀS PALAVRAS? | 0 | 395 | 08/19/2016 - 05:07 | Português | |
Poesia/Dedicado | FÁTIMA | 0 | 790 | 08/18/2016 - 12:13 | Português | |
Poesia/Meditação | HUMILDADE | 0 | 681 | 08/17/2016 - 15:35 | Português | |
Poesia/Comédia | A VIÚVA DO TENÓRIO | 0 | 2.417 | 08/17/2016 - 04:33 | Português | |
Prosas/Outros | A ERA DE CRISTO JÁ ERA? | 0 | 904 | 08/16/2016 - 16:52 | Português | |
Poesia/Amor | AME A SUA FAMÍLIA | 0 | 1.475 | 08/16/2016 - 12:10 | Português | |
Poesia/Dedicado | O POETA É UM FINGIDO | 1 | 846 | 08/16/2016 - 02:44 | Português | |
Poesia/Fantasia | QUANDO DEUS COCHILA | 0 | 954 | 08/15/2016 - 13:30 | Português | |
Poesia/Geral | SURGIMENTO DA POESIA | 0 | 1.841 | 08/13/2016 - 17:06 | Português | |
Poesia/Geral | SOFRIMENTO DE UM DEUS | 0 | 1.252 | 08/13/2016 - 01:10 | Português | |
Poesia/Alegria | ANJOS DA LUZ | 0 | 6.160 | 08/12/2016 - 12:47 | Português | |
Poesia/Amor | O SOL E A LUA | 0 | 913 | 08/11/2016 - 12:39 | Português | |
Poesia/Geral | AMOR SEM CIÚME | 0 | 1.130 | 08/10/2016 - 15:12 | Português | |
Poesia/Geral | A LÍNGUA TORTA | 0 | 5.010 | 08/10/2016 - 12:14 | Português | |
Poesia/Fantasia | O GRILO E O PIRILAMPO | 0 | 852 | 08/09/2016 - 12:53 | Português | |
Poesia/Geral | INCONVENIÊNCIA | 0 | 487 | 08/08/2016 - 23:33 | Português | |
Poesia/Geral | QUANDO O POETA FICA MUDO | 0 | 1.043 | 08/08/2016 - 11:56 | Português | |
Poesia/Geral | OSSINHOS SOBRE A TOALHA | 0 | 916 | 08/06/2016 - 13:32 | Português | |
Poesia/Geral | O FIM DA POESIA | 0 | 663 | 08/06/2016 - 12:41 | Português | |
Poesia/Geral | PRA QUE MADRUGAR? | 0 | 1.473 | 08/05/2016 - 18:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | BUQUÊ SEM ROSA | 0 | 747 | 08/05/2016 - 13:14 | Português |
Add comment