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Decaído

O meu corpo bebe;
o meu corpo fuma.
O meu corpo se entorpece,
nessa fuga.
Enquanto a consciência
toda um disco de agruras.

Os saltos da fumaça
arranham a garganta
nessa ousada dança.
Dança no ar,
só para se dissipar.

Pra ser poeta,
só é preciso uma musa
e não poder cortejar.
E falamos de amor,
com todos os antônimos.
(o)culpamos, por seu time
ser tão reticente e errôneo.
O pregamos como
um evangelho não concluído.
Como se ainda faltassem
versículos,
devido a procrastinação
do discípulo.

É o que se faz,
decaído.
Lê-se o livro
que jamais o agradara.
redundam-se as várzeas
inférteis,
só para delinear a sua pele.
Libido destilada em monóxidos
de paradoxos.

Fazemos votos de fidelidade
tal como capitalização.
Vê-se a felicidade atrasar
e as contas do mês, não.
E mais uma vez,
a rocha de Sísifo,
rola pelo chão.

Bruno Sanctus.

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segunda-feira, outubro 21, 2013 - 04:25

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Bruno Sanctus

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