CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Desassossegado
Sossega teu coração, amigo, desencanta!
Tudo ao redor é mentira. Engana.
Mostre seu talento em comum
Numa alegria artificial incomum
Pois o mundo, indiferente, persevera igual
Hoje como ontem, amanhã como sempre, assim por diante etc e tal...
Caótico como de costume
Numa casualidade quase fúnebre
Um descaso hipnótico pseudo-natural.
Sossega teu coração, amigo, escuta!
Pela manha, vista sua armadura
Esconda seu medo
Enfuna-se de cisnimo e despejo
Esconda sua amargura
Arremate a trivialidade cotidiana caduca
Dentro de si, descanse em paz
Para sempre... para nunca...
Desencabula! Continua!
Tranquilo e sozinho
Sozinho...continua...
Conte com a medicina
Talvez, sua única amiga
Peça-lhe uma nova pílula
A pílula anti-concepção!
Não leia a bula. Engula! Te cura!
Melhor! Compre um novo coração
Mecânico, de preferência, infalível!
A resiliência da alma traz riscos
A imperfeição da carne é proibido
Sossega, homem, te aviso!
Sossega teu coração, amigo, renegue!
Nas linhas tortas onde Deus escreve
Nada consta em questão de Justiça
E sua causa perdida prescreve.
Abaixo sua esperança enfraquecida
Leis arbitrárias e facínoras prevalecem
E certas coisas erradas...erradas permanecem...
Ah mundo sem solução!
É... sem solução...tenha certeza!
A carne conduz a alma numa condição enferma
O alma submete a vida numa solidão sem cura...
Sossega-te, homem, convalesca!
Mata esse amor que te perturba!
Poema publicado recentemente no meu primeiro livro pela WAF chamado IMPRESSÕES. Também encontrado juntamente com outros no meu blog
http://carlinhoscavalcanti.blogspot.com/
Obrigado à todos
;-)
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 374 leituras
Add comment
other contents of carlfilho
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Para ver cair a chuva | 0 | 655 | 11/18/2010 - 15:21 | Português | |
Poesia/Aforismo | Bala Disparada | 0 | 553 | 11/18/2010 - 01:02 | Português | |
Poesia/Aforismo | O Funcionario Exemplar | 0 | 730 | 11/17/2010 - 22:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | Os Cegos | 0 | 544 | 11/17/2010 - 22:21 | Português | |
Poesia/Amor | Lacônico Amor | 1 | 382 | 09/20/2010 - 12:51 | Português | |
Poesia/Aforismo | O Norte da Vida | 4 | 586 | 09/09/2010 - 19:26 | Português | |
Poesia/Geral | Supernova | 3 | 469 | 08/29/2010 - 20:34 | Português | |
Poesia/Geral | Nós | 1 | 392 | 08/12/2010 - 07:03 | Português | |
Poesia/Aforismo | Passageiro | 1 | 454 | 08/11/2010 - 13:53 | Português | |
Poesia/Geral | Amigo Astronauta | 2 | 451 | 08/10/2010 - 00:21 | Português | |
Poesia/Geral | Porta-voz | 3 | 357 | 08/05/2010 - 00:20 | Português | |
Poesia/Aforismo | Divina Dor | 1 | 669 | 07/24/2010 - 18:12 | Português | |
Poesia/Geral | Despertar Letárgico | 2 | 452 | 07/09/2010 - 14:32 | Português | |
Poesia/Aforismo | Sonho Inacabado(Dueto com Tiger) | 1 | 503 | 07/09/2010 - 14:20 | Português | |
Poesia/Geral | Desconfio | 1 | 425 | 06/13/2010 - 20:01 | Português | |
Poesia/Aforismo | Sobre os limites | 2 | 562 | 06/06/2010 - 22:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | Um dia sai pra caminhar... | 1 | 346 | 04/10/2010 - 20:11 | Português | |
Poesia/Erótico | Lascívia | 4 | 550 | 04/01/2010 - 20:09 | Português | |
Poesia/Aforismo | Para sempre aspirante | 2 | 339 | 03/18/2010 - 18:13 | Português | |
Poesia/Aforismo | Intermitentemente reticente | 2 | 362 | 03/18/2010 - 18:10 | Português | |
Poesia/Geral | Ator Peregrino | 2 | 535 | 03/16/2010 - 18:44 | Português | |
Poesia/Aforismo | Não hesite enlouquecer | 4 | 368 | 03/12/2010 - 17:36 | Português | |
Poesia/Amor | Poema do Amor Platônico | 2 | 679 | 03/09/2010 - 11:46 | Português | |
Poesia/Tristeza | Definhar, definhar e nunca morrer... | 1 | 462 | 03/08/2010 - 17:10 | Português | |
Poesia/Geral | Meu real abstrato | 1 | 428 | 03/06/2010 - 02:30 | Português |
Comentários
Re: Sossega Teu Coração
Gostei imenso
"Caótico como de costume
Numa casualidade quase fúnebre
Um descaso hipnótico pseudo-natural."
Um grito de alerta...
Abraço
Re: Sossega Teu Coração
Tuas palavaras descrevem com perfeição a desilusão de uma vida sem perspectiva e vazia,e o quanto muitas vezes ostentamos falsas aparências para segui-la. Muito bom 8-) !