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DESDOURO


Insistem fogueiras
não arder trapaças escopo.

Despistes à beira da noite
embatida em ilusões carbonizadas.

Irónico esquecer os olhos sobre catafalcos.

Viciadas posses
de caminho disfarçado
em árvores residentes no Outono.

Obsessões manipuladoras de imprudência.

Compulsões metralhadoras de ausência.

Sinais vitais de ritmos de destruição.

Desdouro.
 

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quinta-feira, março 10, 2011 - 22:54

Poesia :

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Henrique

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