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DESEJO
.
Há um desejo volátil no ar
de cio contaminando a sala,
e o impulso do ato de amar
a voz embarga e trava a fala.
As paredes frias e obscuras,
o sofá, o abajur, as cortinas,
trazem a visão das venturas
e de suas lascivas doutrinas.
Mas, tal uma estátua inerte
em meio ao desolado jardim,
chamo a força que me liberte
e do sonho me acorde, enfim.
J. Thamiel
Guarulhos, 28.08.19
09:01h
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sexta-feira, agosto 30, 2019 - 11:41
Poesia :
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