CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Desregrado e desafinado.
Sem reticências e sem ponto final,
Este é o amor que consome
Vísceras e neurônios,
Este é o amor que destrói anjos
E constrói demônios.
Este é o amor de inúmeras vertentes
Que jamais conseguirá ser lacônico.
Às vezes nos perguntamos
Por que amamos tal pessoa,
Às vezes nos perguntamos
Por que tal pessoa nos ama,
E muitas vezes nos questionamos
Por que tal pessoa não nos ama.
Às vezes amamos quem não nos apetece,
Às vezes odiamos quem realmente nos merece,
(pois é, acontece).
É assim o amor...
Às vezes injusto.
Mas quem quer saber?
Estamos ocupados demais amando,
Ou procurando um amor para a vida inteira;
Não queremos saber de justiça quanto a isto.
Não há tribunal que condene o ato de amar.
Mas existe o amor que nos prende
Em grades imaginárias
E nos faz padecer como se estivéssemos
No corredor da morte
Esperando pela cadeira elétrica.
É assim o amor...
Que às vezes segue nas batidas
Lentas e compassadas de um coração,
E às vezes segue nas batidas
Aceleradas e descompassadas
Deste mesmo coração.
O amor verdadeiro é totalmente sem regras,
Pois se assim não fosse, não seria amor.
O amor de que escrevo não possui definição,
Não é detentor de razão
E muitas vezes é guiado somente pela emoção.
O amor de que escrevo é o sentimento sem fim,
É o elo de dois mundos que se funde
Muitas vezes em uma só pessoa,
Fazendo nascer assim
A desdita da desilusão.
O amor de que escrevo é o amor desregrado,
Desgarrado, desajustado e desatinado,
É o amor que horas parece soar
Como uma bela canção,
Horas parece desafinado.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1426 leituras
Add comment
other contents of Brunorico
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | 1025 | 0 | 1.859 | 11/24/2010 - 00:37 | Português | |
Poesia/Meditação | A bagagem da maturidade. | 1 | 1.316 | 08/14/2010 - 11:03 | Português | |
Poesia/Amor | A frase que faltou. | 4 | 467 | 12/13/2009 - 23:06 | Português | |
Poesia/Meditação | A luz que me inspira. | 2 | 450 | 01/11/2010 - 12:48 | Português | |
Poesia/Geral | Acabou o carnaval. | 3 | 428 | 02/18/2010 - 18:01 | Português | |
Poesia/Desilusão | Agonia! | 1 | 568 | 03/04/2010 - 15:51 | Português | |
Poesia/Geral | Ainda há tempo de viver. | 1 | 511 | 03/05/2010 - 03:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Anjos da anunciação da vida. | 3 | 403 | 12/13/2009 - 22:47 | Português | |
Poesia/Geral | Ao contrário | 2 | 311 | 03/04/2010 - 19:32 | Português | |
Poesia/Geral | Apenas introspecções. | 1 | 481 | 03/04/2010 - 19:58 | Português | |
Poesia/Dedicado | Apolínea. | 0 | 1.257 | 05/10/2010 - 01:57 | Português | |
Poesia/Geral | Atrás das paredes. | 1 | 411 | 05/17/2009 - 13:18 | Português | |
Poesia/Meditação | Baú de criança. | 3 | 387 | 03/14/2010 - 16:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Cá entre nós. | 0 | 1.295 | 11/18/2010 - 16:17 | Português | |
Poesia/Meditação | Cartilha de perdedor. | 1 | 482 | 04/17/2010 - 21:47 | Português | |
Poesia/Geral | Ciclo da vida. | 1 | 445 | 03/04/2010 - 15:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | Confissões de um palhaço. | 2 | 1.023 | 03/04/2010 - 14:35 | Português | |
Poesia/Meditação | Conselhos de um eremita. | 0 | 1.387 | 11/17/2010 - 23:20 | Português | |
Poesia/Dedicado | Desejos e devaneios. | 2 | 348 | 11/15/2009 - 00:58 | Português | |
Poesia/Amor | Desregrado e desafinado. | 2 | 1.426 | 08/12/2010 - 18:14 | Português | |
Poesia/Amor | Deste-me coragem. | 2 | 363 | 04/23/2009 - 00:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | Dónde estás la revolución? | 1 | 1.150 | 06/21/2010 - 22:37 | Português | |
Poesia/Poetrix | Dor que se preza vira poesia. | 2 | 305 | 08/16/2009 - 01:40 | Português | |
Poesia/Geral | E se fossem anjos e deuses jogados ao chão? | 0 | 395 | 03/09/2009 - 02:50 | Português | |
Poesia/Geral | Efeméride da ilusão. | 2 | 421 | 12/25/2009 - 13:43 | Português |
Comentários
Re: Desregrado e desafinado.
Brunorico,
O amor em suas formas, o amor em seus tons, o amor
Destaco:
É o amor que horas parece soar
Como uma bela canção,
Horas parece desafinado.
Belo poema como sempre o é.
Cecilia Iacona
Re: Desregrado e desafinado.
definiste o amor como:
"Como uma bela canção,
Horas parace desafinado."
Lindo!!!Gostei!!!
Varenka