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Desventura
Perdi a conta às vezes que escorreguei
Já não sei também em vórtices de tempo
Quantas vezes desenraizada me levantei
É um ritual mecânico
Como um robot que se auto constrói
A cada batalha sangrenta
Faltam peças aqui e ali e dói
Mas rapidamente se consertam
Como se houvesse realmente
Um deus das máquinas e laboratórios
Restauram-se os corpos, os metais os fios de ligação
Aperfeiçoam-se programas e softwares
Mas haverá conserto para uma alma humana em agonia?
Haverá algum meio de ligação à alma mãe
Que nos pode dar a paz e a harmonia
Para que tudo funcione em pleno?
Um assimilar constante e tresloucado
Reflexos feitos de intuições
Uma vigia constante
É urgente que se suspendam os vendavais
Que deixem de se ouvir o ribombar dos canhões
Que as mães embarguem as lágrimas vertidas
Em dias sombrios de abandono
É premente o homem não ir em enganos
Cego de ilusão, perdido em sonhos
De gentes parasitas e pensamentos insanos!
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Poesia :
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Comentários
Re: Desventura
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Desventura
Ana Maria 8-)
Parabéns pelo texto,está muito BOM!!
O importante aqui, é que sempre te levantas :-)
E, nunca desistas da meta traçada! força!!
Abraço luz ;-)
Re: Desventura
Por falar em questões técnicas e para lá do poder deste poema que a AnaMaria programou(:-)) há uma anedota muito engraçada entre um mecânico e um médico que não recordo ao certo...Acho que o mecânico arranja o carro do médico, o médico vai à oficina, vê a conta do arranjo e exclama: -Tanto!
O mecânico explica que o carro teve de levar umas peças aqui e ali e questiona o que ganha o médico no consultório dele e o médico responde:
-Ganho bem mas peças destas há muitas mas as peças do corpo humano são as originais e não há como subtituí-las...por isso mereço bem o que ganho...
Bem...a anedota não será bem isto mas a ideia está lá.
A desventura de um problema de uma alma humana ganha luz com a paz e harmonia de um dia melhor. Que a Humanidade ganhe asas e voe para tempos melhores!
Bjs