Devaneio de um homem qualquer…

Vivências derramadas, seladas neste poema
Palavras embebidas em alecrim e alfazema.
Crenças de vida de um poeta inconformado
Lágrimas fingidas de um homem vendido.
Devaneio de um homem qualquer…

Enfim…
São vidas sofridas, idolatradas por uma pena
Derramadas na primeira ou na segunda figura.
lágrimas de repeso de uma qualquer Madalena
aguentando as pedras do povo, beco da amargura.
Devaneio de um homem qualquer…

E por fim…
Sentimentos banais em busca de respostas ocultas,
Pensamentos tornados reais por sonhos nocturnos
Suplicando bem-quereres das amantes, prostitutas.
Adormecendo num abraço devaneado, taciturno.
Devaneio de um homem qualquer