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Devil in a bottle (ou uma paranóia normal)

Essa maldita segurança!
Com horários e certezas
Sem sede nem fome de nada
Nem sei se ainda estou viva.

Ouço uma festa ao longe
Estão fazendo o que eu deixei de fazer a cem anos atrás
Alguém para, alguém começa o velho ciclo...
Alguns nem existem, só pagam contas.

Maldita falta de inspiração pra existir!
O vinho acaba e a alegria não vem
Pergunto-me outra vez: _ Não era isso que eu queria?
Não era isso, não era aquilo.

Quem de fato sabe o que quer?
Sabe-se um pouco e imagina-se o resto
E é o resto que fica no fim das contas
O resto de qualquer coisa que não representa uma satisfação.

Me sinto só
Mas eu nunca me senti de outra maneira
Talvez por apego burguês à bajulação
Talvez por que essa seja a única verdade que existe.

Minhas vontades não têm nenhum impacto
O que sinto é passageiro e o que vejo me desmonta
Penso em como era antes quando eu queria agora
Acho que o que quero está preso dentro de uma garrafa que ainda não abri.

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quinta-feira, novembro 15, 2012 - 23:17

Poesia :

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solanjedere

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Comentários

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... e agiganta-se cada vez

... e agiganta-se cada vez mais
o labirinto das dúvidas existenciAis.

Saudações literárias!

_Abilio

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