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Distorções

Distorções
Jorge Linhaça

Pregam-me peças fantasmas da mente
Talvez somente minhas impressões
Pois o poeta, o gênio demente
Inconsciente vê mil distorções

Olhos difusos que olham pra frente
E num repente transpassam mourões
Olhos confusos de ver eloquente
Timidamente rompendo grilhões

Canto meus medos sem nenhum receio
Num paradoxo sem eira nem beira
Nada é completo, tudo fica à meio

Sempre à espera da luz derradeira
Ah, quem me dera, tornar-me inteiro
Colar as partes da minha esteira.

Arandú, 13 de maio de 2011
11:56
 

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domingo, maio 15, 2011 - 12:46

Poesia :

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Jorge Linhaca

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