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Dores, desejos vãos, devaneios permanentes

Pois, percebo: triste é sofrer e não alcançar redenção...

Alma dolorida, corpo desengonçado, costelas mal postas...
Dói-me a coluna. De modo a doer os pulmões e todo o resto.
Dói minha vida. Como a causa dos gemidos sem som.

Não me lembro mais do tempo o qual falei.
Não retribuo mais os cumprimentos dos transeuntes (como se esses ainda cumprimentassem estranhos).
Não xingo em voz alta, sorrio em meu silêncio a continuidade do silêncio, como disfarce do defeito de existir-se calado.
Estou enlouquecendo.

Ainda ando. Saio. Volto.
Ainda brindo. Comemoro. Festejo o meu ainda como sendo o meu presente.
Aprendi a descrer no futuro.
Receio perder-me no amanhã.

E enquanto regozijo a beleza do meu retrato, fujo de mim e sigo a quem me quer bem.
Viajo... viajo... viajo...
De nada adianta pois, não acho
Páro nos pontos, sigo nas conversações entre este e este.
Aprendi a falar sozinho.

Mas, Deus, quando o meu desejo de estar bem é reconhecido, reconheço na vida um momento passageiro, que é a vida.
Logo, pois, os afetos serão eternizados e a vida, não terá o peso de ser vivida segundo conceitos.

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quarta-feira, abril 13, 2011 - 19:46

Poesia :

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robsondesouza

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Dores, desejos vãos, devaneios permanentes

Lindo texto, gostei!

Meus parabéns,

MarneDulinski

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