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E O TEMPO TUDO APAGOU




E tudo o tempo apagou

 

Beijos doces como os teus, são doces como o amor,

São tão belos os teus beijos como o néctar de uma flor,

Fazem bem ao meu coração eu adoro os teus beijos,

Fecho os olhos quando os recebo e fazem-me sonhar,

Beijos doces como os teus, comigo se vão deitar,

Para sonhar contigo, são meus desejos de te amar.

 

 

O amor tem destas coisas, manifesta sentimentos,

Fazem sonhar e recordar os mais belos momentos,

Que tivemos na juventude, aquela época dourada,

Tudo era doce entre nós, até o ar que respirávamos,

Sempre de mãos dadas ao mundo, o amor mostrávamos

Mesmo que a nossa doçura a ninguém dissesse nada..

 

 

Agora, já não existem beijos, nem sequer um abraçar,

Tenho tantas saudades daqueles beijos e do nosso olhar,

Até do fogo do nosso amor que ardia sem se ver,

Agora, este fogo já não arde, nem sequer nos aquece,

Deixámos queimar o nosso amor e agora só nos arrefece,

O tempo foi apagando, aquele amor não vai volver.

 

 

A vida deixou de ter aquele sabor e agora só tem sabedoria,

Mas preferia nada saber desejava o amor que nos unia,

Viver sem a pujança daquele tempo, o tempo nos vai apagando,

Sinto – me triste viver assim, queria tanto um beijo quente,

Sonhar não faz mal, ainda aquece a alma da gente,

Sei que é uma ilusão, não faz mal viver recordando.

 

 

O amor perdeu a força, assim como a força do nosso andar,

Tudo tem o seu auge mas assim, não quero esperar,

Que o tempo apague tudo, que fique apenas de recordação,

Porquê não experimentamos dar um beijo como antigamente,

Para que a força do nosso viver anime a alma da gente,

E ainda faça voltar a sentirmos o amor no nosso coração?  

 

 

 

Tavira, 7 de Janeiro de 2011 - Estêvão

 

 

 

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quinta-feira, abril 25, 2013 - 11:41

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José Custódio Estêvão

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