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Encontro surpresa
Encontro surpresa
Fingiste que não me vias
Nem longe estavas do meu corpo
Sempre desejoso e incansável, em alerta freqüente
Por que cobres-te tanto de panos?
Esquece-os! Lança-os longe de ti, aonde não será possível alcançá-los
Nem com mãos, nem com olhos, nem com arrependimentos
E estes pés que avançam e retraem
Preconizando o que há por vir...
Querem matar-me em premonições viçosas e lúbricas
Não derrubem sequer uma árvore deste planeta
Para que possamos construir um ninho em qualquer lugar
E que apenas o amor seja digno de habitar e procriar desejos
Mas o teu olhar é teimoso, embora queime
E finges mais uma vez que não me conheces...
Vais deixar o desejo passar como os segundos que não voltam?
Não sou tão constante ou disponível como presumes
Pegarei a tua mão agora, estou decidido
E, em um único movimento, silenciarei todo o universo
Barulhento à dois, nunca um calvário
Ainda que ermo, jamais solitário
Bernardo Almeida
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